domingo, 24 de maio de 2009

Usuário de Terminal Linux é preso

Sim, acredite, um aluno é preso por mandar um e-mail para a lista da universidade dizendo que o amigo é gay.

Crime : Obtenção de serviços de computador por fraude e acesso não autorizado a sistema de computação.

Bizarro, suspeitam do cara porque ele usa "um sistema operacional que se usa um terminal preto com telas brancas para esconder suas atividades" HAAHAHA

Dentre isso conserta máquinas dos amigos e da faculdade (que crime)

Matéria na íntegra :

http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/tecnologia/19,0,2476757,Usuario-Linux-e-considerado-suspeito-em-universidade-dos-EUA.html

Como alterar a imagem de fundo do GRUB

Sim! O Linux é livre, você altera como quiser, inclusive a foto do GRUB (menu de boot da inicialização), e pode pôr no lugar sua foto, do seu time, namorada, carro, etc.

Não é algo trivial, mas depois que minhas provas passarem (dia 3/5), tentarei fazer um script para automatizar a tarefa, e quem sabe virar um pacote que poderá ser distribuído para as distros tornando isso possível para qualquer usuário.

Não é necessário muito entendimento, apenas coragem para encarar o terminal e cuidado para não acabar com seu boot, ainda não achei nenhuma maneira diferente de o fazer, mas vamos lá.

Quando quis fazer isso, vi que até um tempo atrás era apenas configurar o arquivo de imagem em /boot/grub/menu.lst, isso permite fotos de 640x(algo que esqueci), e 14 cores.

Graças ao esforço da galera se desenvolveu um novo método chamado gfxmenu, você acha mais fácil no google procurando por gfxboot.

o método é simplório, existe um arquivo (em ubuntu's like) em /boot/gfxmenu/default.message, que na verdade é um link simbólico que pode ser trocado entre os demais arquivos de lá, por padrão aponta para gnome.message.

Os nomes de arquivos e caminhos podem mudar em outras distros(e deve ser fácil de achar, por isso não me apeguei a esses detalhes), mas quero que entendam o procedimento, que não muda com a distro.

Esse arquivo é uma espécie de tarball com os arquivos pertinentes ao boot, então criamos uma área de trabalho:

abra o terminal

$sudo su (senha do seu usuario geralmente)

#cd

~#mkdir gfxboot

~#cd gfxboot

gfxboot#cpio -i
gfxboot#ls

Ok, agora pare para pensar qual desses arquivos seria a foto do fundo, eu aposto no back.jpg , se quiser ter certeza, copie ele para seu desktop e visualize.

Agora o que tens que fazer, é pegar tua foto, abrir no GIMP, Image >> Scale >> 800x640

Salve como back.png no seu desktop e mova (pelo terminal) para sua área de trabalho, sobreescrevendo o back.jpg original, deve ser algo como:

#cp -f /home/samir/Desktop/back.jpg /root/gfxboot/

Existem milhões de maneiras, mas você tem que substituir o back.jpg no final.

Legal, agora temos que compactar o arquivo e configurar para o grub usar ele ao invés do original:

primeiro compactamos:

gfxboot#find . | cpio -o >/boot/gfxmenu/customized.message

Note que o nome do arquivo pode ser qualquer um, ajuda deixar uma "extensão" .message.

depois vá para o dir.

#cd /boot/gfxmenu/

remova o link simbólico

#rm default.message

crie o novo para o seu arquivo:
(destino-origem)

#ln -s customized.message default.message

Pronto! Teste :

#reboot

Espero que fique legal na máquina de vocês, esse método tem como principal vantagem permitir muito mais CORES e resolução da foto =)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Coisas Surpreendentes


Nota inicial: Eu reapareço dps de mt tempo e coloco uma parada meio nada a ver... ^^' Mas...

Um belo dia eu, usando o computador no estágio (lá é um derivado do Red Hat) e eu havia colocado meu pen drive lá. E então eu fiquei curioso para saber quanto de espaço livre havia no meu pen drive e eis que eu tive um dilema, como eu ia saber o espaço livre do pen drive (trabalhando com linha de comando)? Eu usei o fdisk -l mas ele só diz o espaço total de cada partição.
Então comecei a procurar como saber o espaço utilizado do pen drive. Isso complicou a busca, mas depois de um tempo eu achei \o/
Ao digitar o comando du, você verá o espaço ocupado (em KB) da pasta (pasta que você está ao usar esse comando) e das subpastas e é claro dos arquivos desta. Mas outra coisa interessante foi que ao usar o comando du -h, você vê o tamanho em outras unidades (por exemplo: se o arquivo tem 4 Megas, agora aparece 4M e não mais 4096 K). E de bônus descobri algo interessante... Se você usar o comando du -a, você mostra, além do padrão que o comando exibe, o tamanho dos arquivos das subpastas da pasta atual.

E o comando du -ha que eu usei no final e obtive meu resultado.

\o/

OBS: Você também pode definir a pasta que você quer que o du verifique, sem necessariamente estar nela.

Exemplo: maquina@user Desktop]$ du -h /boot

E com isso você viu o tamanho da pasta /boot.

OBS2: Eu sei que esse post não deve ajudar mt, mas é que eu achei essa situação bem engraçada, e tb, aqui é um blog, podemos nos divertir ^^'

OBS3: Que praga de observação foi essa anterior... Sou muito louco msm!!!

Valeu galera. Até a próxima.

sábado, 2 de maio de 2009

Sourceforge - Guia prático

E aí pessoal,

Estou aqui depois de um bom tempo, dessa vez para escrever sobre minhas boas (e más) experiências com o sourceforge, pesando bem, uma vez aprendendo a usar é bem legal, e é por isso que escrevo esta documentação em português, para quem não ainda domina o inglês, e também para ficar documentado de uma maneira melhor que consegui achar lá =)

Então, a parte de você criar sua conta e seu projeto é bem tranquilo, até a primeira vez que você usa o SVN (eu recomendo, parece ter a sintaxe melhor que o CVS), hoje em dia eles suportam até GIT pra quem gosta. Eu devo usar mas depois de saber bem SVN.

A primeira coisa que vou explicar é como usar o SSH, que é meio estranho no início mas depois tu se acostuma :

O procedimento é : você pede um shell, eles criam, e aí tu tem 4 horas pra trabalhar nele, antes de pedir outro.

Como se pede (do Linux), é possível pelo PuTTY também mas vou me ater ao Linux, vocês sabendo a lógica fica mais fácil fazer no PuTTY -

$ssh ,@shell.sourceforge.net -C "create"

Beleza, o padrão é que ele te diga que criou o shell, às vezes ele te joga nele, às vezes não, quando não, basta repetir o comando sem o '-C "create"'


de lá você acessa /home/groups/p/projeto/htdocs/

e nesse diretório você pode por o site do seu projeto por exemplo que é acessado por http://projeto.sourceforge.net

O que acho mais legal é que o SF te dá todas as ferramentas para desenvolvimento e interação com outros developers e público em geral, te dá bugtrack(nao lembro qual, mas acho que tem + de um), hospedagem web com suporte a DB e php se não me engano (logo vc instala o sistema que quiser, caso eles não tenham automatizado), WordPress para blog e MediaWiki para wiki, entre outras coisas.

Isso tudo é tranquilo usando as docs e instruções deles, então vou pro que é mais chato, o porque de ter escrito esse post.

Legal, você está lá trabalhando que nem um louco pra deixar o código legalzinho e distribuir pra galera, anunciar, etc. E finalmente termina! Legal, agora tenho que deixar disponível o download na "setinha verde" do SF, a melhor opção se você quer ter controle de quanto baixam seu aplicativo.

Empaquei aí, pois parece simples, você vai feliz da vida, e aí tem que criar o que eles chamam de pacote, e dentro desse pacote uma release, ok, tranquilo.

Depois disso tu ainda tens que editar a página de download, aí começa a esquisitice - você cria a página de download padrão, ok, mas aí tem lá > Primary download file, e um link (add file...) você pensa, beleza vou fazer o upload via web e tá resolvido né. Não é bem assim... infelizmente.

Você clica lá e não vê nada, começa o desespero, começa a pensar, então de onde ele tira o arquivo? Rateando um pouco e lendo as docs você descobre que eles tem um File Release System, e se publica os arquivos de várias maneiras, achei mais legal a por scp que geralmente você tem acesso de qualquer máquina com Linux por padrão, quem usar windows vá clicar nas interfaces web ou PuTTeie para um Linux.

O procedimento é o seguinte:

1 - faça o tarball do seu diretório do SVN - projeto-0.1.0.tar.gzprojeto-0.1.0.tar.gz

2 - se não já existir, crie um "pacote", e um release para esse pacote

3 - peça para editar esse release, rolando um pouco a página verá que existe uma seção => add files to this release, mas não existe arquivo nenhum por isso temos que fazer o upload

4 - o upload ocorre da seguinte forma por scp:

$scp projeto-0.1.0.tar.gz @frs.sourceforge.net:uploads

Ou seja, vai para o diretório uploads/ do seu home =)

5 - Beleza! a partir daí você pode dar F5 na página do release e vai aparecer seu arquivo lá, mande adicionar, acha que está pronto? NÃO!

6 - vá configurar a página de download, ahhh, agora sim, quando você clica em add file aparece o arquivo que vc adicionou.

Pronto, achei meio volta ao mundo e escrevo isso para não ser mais para muitos brasileiros.

Isso aí galera, gostando comentem, não gostando também que corrijo.

Abraços